sábado, 28 de março de 2009

tongue


did the cat get your tongue?

sh__oul_d be(e)

at last.

one survivor, one survivor, one survivor... three survivors.

minus one, plus three other survivors.

not to travel.

any movement, the last, at least.

(last & least)

twice as big as-ss it should have always been.


l_evitar


Três vivas ao inusitado, inesperado, imprevisto, surpreendente, desmedido, cuja força desassossegadora chega de modo avassalador, nos tira da cama, da cadeira e às vezes até do chão. Chegamos a levitar em episódios dessa natureza... apesar de que o nosso apego ao estado de acomodação tranquilizante costuma nos motivar a evitar episódios dessa natureza.


Natureza estranha, ou melhor, natureza?

De natural asolutamente quase nada (ainda) há.


Vá me dizer que o muro em torno da comunidade do morro da Dona Marta na Cidade Maravilhosa de fato está sendo construído para preservar a mata ao redor, preservar alguns resquícios de natureza?


I might be wrong.

quarta-feira, 18 de março de 2009

a força das vísceras

visceralogias

... daquilo que é visceral, pensar bovinamente, como nos sugeriu o bigodudo e o seu devir_vaca de uma leitura por ruminação. Há ainda os que dizem que o pensar se dá no, ou através do, cérebro. Acho que estes se esqueceram de um dos erros de Descartes, um dos supostos pais ou padastros da subjetividade e seu fetiche pela glândula pineal. "A alma sentada na glândula pineal". Aliás é aí que o polidor de lentes entra e limpa um pouco a cena e coloca essa alma para correr agenciada num corpo que dança, tal como a suspeita nietzscheana, do pensar do bailarino. É preciso dar piruetas, mesmo as menos precisas.

sábado, 7 de março de 2009

"extraordinary machine"

"So what would an angel say the devil wants to know ?" (F. Apple)

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quinta-feira, 5 de março de 2009

"for someone half as smart...

...you'd be a work of art." - E.Smith

Daí que não se pode prever o que já aconteceu ou não aconteceu, tampouco driblar as flechadas do destino. Destino, tal como os estóicos, um passo dado e a flecha acerta em cheio. Uma Vida outra é o que se põe a viver depois disso. Não adivinhamos o destino, advizinhamos. e como diria o bigodudo, na história da humanidade, o homem nunca se deu bem ao consultar o oráculo.

terça-feira, 3 de março de 2009

... e o muro caiu. (mais uma vez)

Mais de uma vez, numa sequência de dias, a produção incessante de conceitos extremamente perecíveis, para usos fugazes, tem sido a tônica das animações em sala de aula. "O laboratório", ou o espaço(tempo) apropriado para derrubarmos o Muro de Berlim cotidianamente, este que ao chegarmos já estava lá e instaura continuamente a dicotomia mais triste de todos os tempos, a que mantém separados professor e alunos. Que erro ter dito professor e alunos, por que não dizer aquele bando de lá, um bando qualquer, e parar com essa mania de usar os nomes que também já estavam lá, à espreita, esperando-nos para nos enquadrar. É verdade que alguns não só vibram em favor de tal muro, como são seus maiores pedreiros, serventes de obra e engenheiros, entretidos nesta construção ilusória, a da separação entre as mais belas forças, que são as que animam o ensinar-aprender.

domingo, 1 de março de 2009

a design for a life

Bastou o nascer de mais um dia e ele se pôs de pé novamente, só para reafirmar a insistência de um cotidiano quase sempre renovado, mesmo quando ao que tudo indica, mais um dia significa mais do mesmo. Como de costume, o ritual de seu habitual consistia em uma espécie de banho de gato pela manhã: água no rosto, sabonete, água no rosto novamente, escova de dentes, pasta de dente, dentes limpos e cabelo desgrenhado - por que pentear um punhado de cabelos que de rebeldes aceitam a forma que o vento se lhes impõe? - pensou, e pensou de novo - hoje vai ser um grande dia, é domingo, e quase ninguém suporta o dia que antecede a segunda-feira.

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"We dont talk about love we only want to get drunk" - M.S.P.